Obra de macrodrenagem no Canal do Congo beneficiará milhares de moradores

Obra de macrodrenagem no Canal do Congo beneficiará milhares de moradores

Estão em andamento as obras de macrodrenagem do Canal do Congo, com intervenções em 13 bairros que devem beneficiar diretamente cerca de 70 mil moradores. A obra busca ampliar a capacidade de escoamento das águas da chuva, reduzir pontos de alagamento, complementar o sistema de microdrenagem já em execução e preparar as vias e bairros para receberem pavimentação e urbanização.

Com investimento total superior a R$ 49 milhões — sendo cerca de R$ 31 milhões oriundos do governo federal e o restante de recursos municipais e estaduais —, as intervenções estão divididas em três grandes frentes de trabalho.

As ações ocorrem em ruas e avenidas da Região 5. No Lote 1, as obras se concentram na rua Machado de Assis e no trajeto que inclui as ruas Marinhas, Graciliano Ramos, Olavo Bilac, Euclides da Cunha e a Rua Primavera, além do fechamento de um canal aberto entre a Rua Ita e a Rua Oiti. No Lote 2, os serviços se estendem pelos bairros Ulisses Guimarães e Barra do Jucu, onde estão sendo executadas melhorias em pontes, canais e trechos com contenção em gabião, além da construção de uma nova ponte entre as ruas 7 de Julho e Oiti. Já o Lote 3 contempla as avenidas Brasil, Santa Tereza e Transamazônica, com implantação de novas galerias em concreto e redes tubulares que ampliam a capacidade de escoamento da rede pluvial nessas regiões.

Toda obra de macrodrenagem parte de um estudo hidrológico que delimita a bacia hidrográfica responsável por receber as águas da chuva. Essa bacia é fragmentada em sub-bacias, facilitando o planejamento do sistema de escoamento. Os caminhos naturais por onde a água tende a correr — os chamados talvegues — indicam os pontos mais baixos, onde as estruturas principais devem ser implantadas.

No caso do Canal do Congo, a estrutura atual é resultado da retificação de um rio, antes conhecido como Rio Draga. Ele nasce fora da região urbana e deságua na Barra do Jucu. Como Vila Velha tem uma geografia muito plana, foi necessário criar divisores artificiais e redes condutoras que organizam o caminho da água até o canal principal, permitindo que toda a bacia escoe de forma ordenada até a foz.

Fonte : Prefeitura de Vila Velha