Mais de 10 mil visitantes passaram pela Casa da Memória de Vila Velha

A Casa da Memória reabriu suas portas para visitação pública no final do mês de maio deste ano após passar por obras de restauro e revitalização. Nos últimos quatro meses, o espaço recebeu 10.183 visitantes, que assinaram o livro de presença.

A média é de 2,5 mil pessoas visitando o local por mês, mesmo num momento de pandemia. Só é permitida a entrada de 15 visitantes por vez, além do uso de máscara e a disponibilidade de álcool em gel. O público é predominantemente (83,1%) do Espírito Santo. De outros estados, 5,1% são do Rio de Janeiro; 3,37% de Minas Gerais; 1,7% de São Paulo; 1,49% da Bahia e 0,79% do Pará.

“A frequência maciça de visitantes do ES se justifica pela busca do conhecimento dos capixabas pela nossa história e origens, como também devido à revitalização do Parque da Prainha, que vem recebendo muitas famílias aos sábados, domingos e feriados”, explica o subsecretário de Cultura, Manoel Goes.

Segundo o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Paulo Renato Fonseca Junior, “o Convento de Nossa Senhora da Penha, como turismo religioso, reverte indicações ao Sítio Histórico que, daqui a alguns dias, estará com mais um atrativo disponível, com a reabertura do Museu Atelier Homero Massena”.

Veja abaixo os dados de visitantes da Casa da Memória dos meses de junho, julho, agosto e setembro:

Espírito Santo – 8.463
Rio de Janeiro – 520
Minas Gerais – 344
São Paulo – 176
Bahia – 152
Pará – 80
Outros estados – 408
Estados Unidos – 16
México – 8
Colômbia – 8
Itália – 8

Total: 10.183

Acessibilidade e acervo histórico

Totalmente restaurada e reformada, a Casa da Memória, desde o dia 23 de maio deste ano, passou a contar com acessibilidade para seus visitantes, com rampas e banheiros. O visitante tem a oportunidade de conhecer exposições que retratam a história da colonização Espírito-Santense.

O local também recebeu mudanças estruturais, como troca de telhado, impermeabilização, manutenção de portas e janelas, troca da rede elétrica e pintura.

A exposição permanente da Casa de Memória conta com peças históricas do acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, como réplicas de armas, instrumentos de navegação, painéis ilustrativos, livros históricos, peças de tortura usadas nos escravos, réplica da Lei Áurea e da pena que a princesa Isabel assinou a lei.

Ainda se encontra no local uma réplica em escala da caravela Glória, responsável por trazer o primeiro donatário da Capitania do ES, Vasco Fernandes Coutinho; um canhão dos anos 1700; o último exemplar do bonde que circulou na cidade e que, em breve, entrará em restauração total.

 

Reprodução: PMVV