Empreendedoras recebem assessoria jurídica e de acesso ao crédito em Cobilândia
Abrir portas para novos horizontes e possibilidades, alcançar a tão sonhada autonomia financeira de forma sustentável e próspera em Vila Velha, onde, praticamente, 50% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) são mulheres. Estes são os objetivos do ciclo de palestras Empreendedorismo Feminino, que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove em março, Mês das Mulheres, em parceria com consultores do Sebrae.
Depois de três eventos realizados – na Glória, em Terra Vermelha e em Jardim Asteca –, chegou a vez das mulheres da região de Cobilândia participarem deste ciclo especial. Nesta sexta-feira (17), de 18 às 22h, no Cerimonial Ellos, localizado na Rua Val-Açu, nº 108, a equipe da Vila do Empreendedor estará disponibilizando serviços de agentes de crédito e atendimento a MEIs, com a presença de voluntárias da entidade Sempre Vivas, que vão realizar assessoria jurídica às mulheres participantes.
Importância socioeconômica
“Nessas palestras, buscamos estimular o desenvolvimento na cidade onde 50% dos microempreendimentos formalizados são administrados por mulheres, com iniciativas viáveis e inovadoras para o mercado. Estamos encerrando este ciclo de palestras com a certeza de que indicamos os melhores caminhos para se empreender”, afirma a diretora da Vila do Empreendedor, Danielle de Deus.
E completou: “Nessa quinta (16), promovemos palestra para as comunidades da Região 2, com a participação de moradoras dos bairros Jardim Asteca, Jardim Colorado, Araçás, Nossa Senhora da Penha, Novo México e arredores. O encontro contou com a presença da gerente de Empreendedorismo da Secretaria de Estado da Mulher, Marjorie Seidel, além de lideranças comunitárias, microempreendedoras, advogadas e terapeutas”.
Na ocasião, a consultora do Sebrae, Gislane Fernandes, falou sobre as características da mulher empreendedora; a importância do planejamento e definição de metas; e sobre mecanismos fiscais que promovem ajuda social. Gislane também explicou que, na declaração do Imposto de Renda, 6% podem ser revertidos a entidades e organizações não-governamentais, como uma forma legal e segura de ajudar a incentivar projetos sociais e culturais. 3
Independência financeira
A necessidade de independência financeira é o principal motivo que leva as mulheres a ingressarem no empreendedorismo, sendo que 45% das empreendedoras se habilitaram para o exercício da atividade por meio de cursos de capacitação. No Brasil, o número de mulheres que comandam seus próprios negócios já ultrapassou os 9,4 milhões, representando 35% de todos os empreendedores do país. Em Vila Velha, já são quase 29 mil e representam praticamente a metade microempreendedores formais da cidade”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Everaldo Colodetti.
Fonte: Prefeitura de Vila Velha.
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