Educação Especial: 393 profissionais são contratados para 2022
A Prefeitura de Vila Velha iniciou 2022 reforçando a equipe que atende os alunos público-alvo da Educação Especial nas escolas municipais. Para esse ano, o time de profissionais recebeu reforço, com a contratação de 181 professores especializados e 212 cuidadores.
E não para por aí. Só no início deste mês, a Prefeitura já convocou mais 300 cuidadores e 109 professores da Educação Especial. Agora, eles passam pelas etapas de análise de documentação, seleção de vaga, exames médicos e assinatura do contrato, para iniciarem as atividades nas unidades de ensino.
A rede municipal de Vila Velha conta hoje com 510 professores na Educação Especial e 380 cuidadores. Os professores especializados são responsáveis pelo apoio pedagógico em sala de aula, garantindo o acesso, participação e aprendizagem do aluno no turno de matrícula. Além disso, ofertam o atendimento educacional especializado no contra turno, o acompanhamento pedagógico baseado na especificidade de cada aluno e outras atribuições.
Já o cuidador atende as especificidades de cada aluno, garantindo a segurança e o bem-estar destes enquanto estão na escola. Ele é responsável por auxiliar os estudantes em atividades pessoais e na mobilidade, por exemplo, daqueles que possuem alguma limitação física.
Os alunos público-alvo da Educação Especial contemplam a deficiência intelectual, visual, surdez, alunos com espectro autista e altas habilidades. São mais de 2.900 alunos com essas especificidades matriculados hoje na rede.
Melissa Emanuelle é mãe de um desses alunos assistidos. Lucas, de 12 anos, que estuda na UMEIEF Prof Flávia Borgo foi recentemente diagnosticado com espectro autista. Melissa conta que se surpreendeu muito com o atendimento.
“Quando fui levar o laudo médico na escola, imaginei que fosse demorar para ele começar a receber o atendimento especializado. Chegando lá, fui atendida pela pedagoga e pela equipe, que conversaram bastante comigo e me acolheram. Na mesma hora, chamaram a professora da Educação Especial para que eu conhecesse. No dia seguinte, Lucas já começou a receber o atendimento”, compartilhou Melissa.
O avanço do Lucas foi perceptível imediatamente, segundo a mãe, muito pelo trabalho das professoras em sala de aula.
“A gente consegue perceber em casa a melhora no desenvolvimento dele. A professora ajuda nas atividades, incentiva ele e já virou uma amiga. Ela tem uma atenção e carinho enorme com ele”, complementou.
Cristiani Altafim é mãe de uma aluna público-alvo da Educação Especial na UMEF Marina Barcellos. A filha, Cecília, tem 13 anos e é diagnosticada com dislexia e deficiência intelectual. “A escola entende bem as particularidades da Cecília. Com o atendimento especializado, ela se sente mais confiante, porque a professora passa segurança pra ela e pra mim também. Tudo que preciso eles me ajudam, o trabalho é excelente”, disse Cristiani.
Reprodução: PMVV
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