Crianças de Vila Velha recebem “certificado de coragem após vacinação”
Com o intuito de incentivar as crianças a se vacinarem contra a Covid-19, as escolas de Vila Velha produziram um certificado de coragem, tornando o momento da vacinação mais lúdico e acolhedor. Nos próximos dias, equipes da saúde estarão em mais de 15 escolas do município, com metodologias alegres e educativas para o público infantil.
Ao promover um ambiente temático e recompensador para os pequenos, o momento da vacinação é influenciado, fazendo com que eles se sintam motivados e capazes de enfrentar a situação que, por vezes, causa medo e os faz acreditar que não conseguem enfrentar.
A coordenadora de Imunização de Vila Velha, Denise Rocha, fala sobre as estratégias de alcançar a vacinação infantil de Vila Velha: “Até o momento, vacinamos cerca de 41% do total de crianças em Vila Velha. Estamos em busca de alternativas que promovam a adesão deste público”, disse.
“O certificado foi um método que encontramos, com o apoio da coordenação das escolas, para encorajar as crianças e fazer com que elas estimulem os outros colegas à imunização. Com a aprovação das crianças, esse gesto pode chegar até os pais, facilitando a permissão dos mesmos para a vacinação de seus filhos”, concluiu Denise.
O momento da vacinação
O diretor da UMEF Djayro Gonçalves Lima, Wesley Ramos, explicou a importância de campanhas de vacinação dentro das escolas e como é lidar com as crianças no momento: “Nós acompanhamos de perto e, no momento anterior à vacina, conversamos e brincamos com eles para retirar qualquer medo que eles tenham. Falo com eles que são muito corajosos e quando um é vacinado, ele incentiva e cria o interesse nos colegas também. Há desinformação a respeito da vacina, o que gera receio nos pais, por isso é necessário um trabalho de conscientização com a comunidade”, explicou Wesley.
A Sabryna Meira Fernandes, de 10 anos (primeira foto à esquerda), aluna da UMEF Djairo Gonçalves Lima, disse que gostou muito de ter ganho o prêmio: “O certificado me ajudou a ter coragem. Eu nem senti a “furadinha”, diz Sabryna.
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